1 de nov. de 2007

Minha garganta dói
São as lágrimas contidas
No fundo dos olhos
Dentro de mim.
A boca seca, o olhar perdido
Um estampido e tudo escurece...
Nada muda...
Os mesmos grilhões os mesmos gritos,
A mesma angustia, o mesmo som de adeus.
E a solidão que ainda me acompanha
Acorrentada na mesma cela de pensamentos
O mundo la fora
O vazio aqui dentro
Contagio a todos com meu sofrimento.
O tempo não importa mais,
A luz não importa mais,
Eu não me importo mais,
Roubarão minha vida.

Nenhum comentário: