18 de out. de 2010

Maneco me invejaria se me visse agora. Não uma pálida virgem, mas um “Thor” impiedoso, que me devastou com seu martelo. Me confundiu com a serpente. Depois de levantar pedra por pedra, cuidar da terra, campos de lírios... Meu reino foi destruído! Nada mais há que cresça em meu solo. Frutos e flores ficam na lembrança e histórias contadas em trovas na estrada, que levam pra longe daqui. Uma caneca de vinho para matar a sede e ascender a chama. Agora “Bragi” me espera, em tavernas e estradas, no vento que sopra na noite... Em sonhos, “Freya” que me perdoe. “Frigg” pra mim não existe mais! “Kvasir” merece oferenda! Não mais em meu reino, mas em todos! Um gole mais de hidromel e dancemos em volta da fogueira até amanhecer.

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