12 de abr. de 2008

MULHER FATAL

Escarneces de mim virgem impura
De lábios sedentos por extrair minha essência
E vaga obscura sob o meu pólem
Que desabrocha a cada anoitecer.

Faça sua vontade pelo meu corpo ainda humano
Que te repele e te atrai
Com o mais suave gosto de vinho
Correr minha pele ensanguentada por seus beijos.

Torture-me toda noite em meu leito puro
Com visões de sua morada
No profundo pensar não esquecido.

Me embriague com suas palavras
Me faça prisioneiro de seu cárcere maldito
Me leve ao pico alado da loucura
Que seja esse o momento mais especial.

Para que saibam
Que fui vítima do amor
Da mais linda donzela que conheci
A morte essa mulher fatal.

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