18 de abr. de 2008

Eu quero ter a vida ardente
De um sonhador dionisíaco
Dançar em torno de suas fogueiras
Beber de seu vinho.
Não ter vergonha ou pudor
Uma falsa moral conveniente
Aquele medinho de ser feliz...
Meu sangue é quente
Meus olhos brilham
Na minha fronte não há uma auréola,
Mas suor de uma noite inteira
Eu dancei, brindei tantas vezes
Vi o raiar do sol
E ainda bebi um último gole de vinho.
Quero correr descalço
E inalar a fumaça da vergonha alheia
Cuspir suas verdades
No prato das suas preguiças
E provar que ainda assim
É possível ser feliz.


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