
De um sonhador dionisíaco
Dançar em torno de suas fogueiras
Beber de seu vinho.
Não ter vergonha ou pudor
Uma falsa moral conveniente
Aquele medinho de ser feliz...
Meu sangue é quente
Meus olhos brilham
Na minha fronte não há uma auréola,
Mas suor de uma noite inteira
Eu dancei, brindei tantas vezes
Vi o raiar do sol
E ainda bebi um último gole de vinho.
Quero correr descalço
E inalar a fumaça da vergonha alheia
Cuspir suas verdades
No prato das suas preguiças
E provar que ainda assim
É possível ser feliz.
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